Páginas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Eterna...


Roda o disco e volta
Aquele cigarro queimando na beira da mesa
E na outra cadeira a eterna companhia

O vento que balança a cortina da janela fechada
O cheiro de novo na madeira acabada
E a eterna companhia a sorrir

O barulho do silencio a ensurdecer pensamentos
Estourando qualquer momento de atenção.
Alucinógeno,vicio,costume...
A eterna companhia a brincar

Gotas na pia,
Gotas na faca
Tirando a impureza da alma
Enquanto a eterna companhia passeia pelo corredor

Tempo que volta...
Tempo que para...
Tempo pra mas nada!
Enquanto a eterna companhia reside aqui

Meu nome é mistério
Mas me chame de cadáver
Meu apelido é "Passado"
Minha vida é novela
E a minha eterna companhia é "Solidão"

Nenhum comentário: