Páginas

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Venda

Arranha o céu
E de surpresa me apanha
Não é de papel
Mas pode rasgar

Não é ferida,se não me lembro
Mas como dói o peito se de repente me vejo

Quis brincar com a sorte mas acertei a vida
Quebrei o meu teto e ganhei outra ferida
Tolice acreditar,burrice ser incrédulo
O que ela me ensina...
Nem sempre é novidade

Tapo os olhos e me esqueço que me vendei
As coisas não mudam,mas pareço esquecer
Pensamento trai,chama a esperança
E eles sempre a rir
Sou o que sempre dança

Feliz era o tempo em que fui blindado
Me limitava sim,mas conseguia ir mais longe
Mas tapei meus olhos,usei meus ouvidos
Descobri que o silencio só existe quando posso ver

Ha quem diga que a venda tem outro nome
E que os olhos são razão
Sim,acredito!
Pois foi quando parei de me vigiar que me perdi.

Nenhum comentário: